A inteligência artificial tomou conta das discussões sobre SEO — e com razão. Ferramentas que antes pareciam futuristas agora fazem parte da nossa rotina: textos gerados por IA, resumos automáticos nas buscas, experiências de pesquisa cada vez mais baseadas em conversas (robô aspirador que passa pano, etc.).
Diante disso, os mesmos criadores do Apocalipse Maia de 2012 estão dizendo que o SEO está com os dias contados e tem gente por aí pensando até na roupa do velório. Mas, e aí, ele vai morrer mesmo?
A resposta curta é: não.
Mas ele está mudando, como sempre mudou.
Na Orgânica, acompanhamos de perto essa evolução. Porque o SEO nunca foi só sobre palavras-chave e técnicas de ranqueamento. Ele sempre foi sobre conectar marcas e pessoas através de conteúdo relevante. E isso a IA não muda — só potencializa.
Com o avanço de novas tecnologias, o universo das buscas ficou mais complexo: surgiram siglas como SXO, AEO, VEO, GEO, SGE… e, junto com elas, novos jeitos de pensar a otimização para mecanismos cada vez mais inteligentes (e exigentes).
Entre tantas mudanças, uma verdade se mantém: quem entrega conteúdo bom, ganha relevância. E é isso que seguimos fazendo por aqui — usando a IA como aliada, mas sem abrir mão da estratégia, da intenção de busca e da experiência do usuário.
Neste post, vamos explorar como o SEO está evoluindo com a IA, o que essas novas siglas significam na prática e por que, mesmo com tanta tecnologia, o conteúdo continua sendo rei.
Inteligência artificial no SEO é coisa do passado!
Embora as IAs tenham entrado em pauta em toda esquina, boteco, startup e mega corporação recentemente, o termo existe desde a década de 1950 e, segundo uma das maiores referências no assunto, Kristian Hammond, pode ser definida como um tipo de inteligência computacional capaz de resolver problemas e executar tarefas antes realizadas por humanos.
Essa definição é bem ampla, como as inteligências artificiais também são. A novidade é que as evoluções mais recentes das LLM (large language model) ensinaram as IAs a falar de forma natural e o formato de chat permite que pessoas normais tenham acesso aos conhecimentos que antes eram acessados apenas pelos maiores nerdolas do mundo.
Mas vamos logo ao ponto: o Google utiliza inteligências artificiais muito antes do Gemini germinar (sei que essa foi bem ruim!).
A verdade é que, desde que os Oompa-Loompas deixaram de ser empregados para analisar cada texto publicado em tempo real e ranquear quais eles achavam melhores, o Google incorpora inteligência artificial de várias maneiras em seus mecanismos de busca, aprimorando significativamente sua capacidade de compreender e responder às consultas dos usuários. Aqui estão alguns pontos importantes:
- Compreensão de linguagem natural: o Google utiliza IA para entender o significado e o contexto das palavras nas pesquisas, em vez de apenas corresponder a palavras-chave. Isso permite que ele interprete consultas complexas e nuances da linguagem humana;
- Aprendizado de máquina: os algoritmos do Google aprendem com as interações dos usuários, melhorando continuamente a relevância e a precisão dos resultados da pesquisa. Eles analisam padrões e preferências para personalizar as respostas;
- Personalização de resultados: ao analisar o histórico de pesquisa e outros dados relevantes, o Google personaliza os resultados para cada usuário, fornecendo informações mais relevantes e úteis.
Dois grandes exemplos de IA aplicadas ao Search Engine Optimization são o rankBrain — um sistema de aprendizado de máquina que ajuda a classificar os resultados da pesquisa, compreendendo melhor o significado das consultas — e o BERT (Bidirectional Encoder Representations from Transformer) — uma técnica de processamento de linguagem natural que melhora a compreensão do contexto e das relações entre as palavras.
IA overview do Gemini é o novo resultado zero
Vamos para um exercício de imaginação: você é o Google e dispõe de ferramentas dotadas de profunda capacidade para analisar os conteúdos das páginas web, um “banco de dados” infinito com muito conhecimento concentrado produzido por especialistas, e tecnologia capaz de compreender informações em seus respectivos contextos, hierarquizá-las conforme parâmetros de qualidade, podendo acessá-las para orientar a produção dos seus próprios conteúdos.
Agora, você precisa tomar uma decisão:
- Incorporar essas ferramentas, utilizadas para definir os resultados de pesquisa, para gerar os overviews de Inteligência artificial e resultados de chat.
- Deixar cada ferramenta na sua caixinha, porque você quer que a sua IA substitua os conteúdos WEB. 👹
Se você escolheu a segunda opção, devo agradecer por você não ser o Google…
Gemini, BERT, RankBrain e outras ferramentas desenvolvidas pelo Google para aprimorar a experiência de pesquisa interagem para gerar resultados nos overviews das buscas ou mesmo nos chats, e recompensam com referências (leia-se hiperlinks) os domínios que produzem conteúdo útil.
Olha aí a Orgânica ajudando o Gemini a explicar o que é SEO:
Sendo assim, embora o Gemini represente um avanço, os modelos anteriores de inteligência artificial “não generativa” fornecem insumos para a compreensão de contexto e linguagem natural, fundamentais para que o Gemini possa gerar respostas coerentes. Assim, o Google utiliza uma combinação de diversos algoritmos, onde o Gemini é mais uma ferramenta que aprimora as entregas de informações aos usuários.
Ao gerar respostas com IA, o Google Gemini busca informações em fontes que considera confiáveis e relevantes. Domínios que alcançaram um bom ranqueamento nos resultados de busca através de esforços de SEO tendem a ser reconhecidos pelo Google como autoridades em seus respectivos temas. Isso significa que o Gemini, ao compilar informações para os “IA Overviews” ou para gerar conteúdos no chat, tende a extrair e sintetizar dados de sites que o Google já avaliou como sendo de alta qualidade.
Nesse contexto, a IA overview do Gemini pode ser considerada um desdobramento mais sofisticado do resultado zero do Google, também chamado de “Answer Box” ou “Featured Snippet”.
ABSOLUTE SEO!
E preciso te dizer, o Featured Snippet já foi uma das Causas Mortis do SEO.
Vale destacar que os overviews de IA do Gemini criam um novo desdobramento para a personalização dos resultados. Você já deve ter percebido que os primeiros resultados do Google variam de usuário para usuário. Isso ocorre porque o Google analisa o seu histórico de pesquisa, localização, entre outros fatores, para apresentar resultados adaptados ao seu perfil.
O Gemini aprimora esse componente da experiência, gerando resultados mais customizados para a necessidade do usuário.
Conhecer o seu público e comunicar o que ele precisa se torna ainda mais necessário e os overviews de IA podem beneficiar ainda mais o seu domínio se você responder verdadeiramente às dúvidas e necessidades do seu potencial cliente.
Relembre todas as vezes que o SEO morreu desde o início dos anos 2000
Motivos pelos quais o SEO “morreu” desde os anos 2000:
- WEB 3.0;
- Google Ads;
- Redes sociais;
- Voice Assistants;
- Featured Snippets;
- Pesquisas zero-click;
- Todos os Google Updates;
- A “nova busca” do TikTok;
- ChatGPT substituindo o Google;
- AI Overviews em páginas de resultados.
SEO é tipo o Highlander: todo ano dizem que morreu, mas ele sempre volta com a espada afiada e pronto para a briga no topo do Google. No fim das contas, só pode haver um… e é o que sabe otimizar melhor!
Quem fala que o SEO morreu é porque não está fazendo SXO
Afirmar que a inteligência artificial não matará os acessos ao seu domínio não quer dizer que o SEO permanecerá exatamente como está, eterno e imutável.
A IA está gerando novos tipos de resultados de pesquisa, como resumos, respostas diretas e experiências de conversação. Isso exige que novos atributos de otimização sejam incorporados ao SEO para proporcionar adaptação para esses formatos.
Mas não paramos por aqui. Há novos contextos de otimização que você vão orientar a forma como conteúdos são produzidos e aprimorados:
SXO – Search Experience Optimization (aprimorando toda a jornada de busca)
O Search Experience Optimization (SXO) vai além da otimização técnica para mecanismos de busca. Ele coloca a experiência do usuário no centro, considerando fatores como velocidade do site, usabilidade, design, acessibilidade e, claro, qualidade de conteúdo.
O foco aqui é oferecer uma jornada satisfatória — e isso, naturalmente, se traduz em melhor posicionamento.
GEO – Generative Engine Optimization (otimização para resultados gerados por IA)
Com o avanço das IAs generativas, nasce o Generative Engine Optimization (GEO). A ideia é preparar o conteúdo para que ele seja “legível” e aproveitado por mecanismos de IA, alimentando resumos e respostas automatizadas.
Estrutura clara, dados bem organizados e informações precisas são chave para se tornar fonte confiável.
SGE – Search Generative Experience (adaptando-se à busca impulsionada pela IA do Google)
O Google lançou a Search Generative Experience (SGE), integrando IA generativa diretamente nas SERPs. Isso exige que o conteúdo seja não só relevante, mas também formatado para complementar respostas criadas pela IA — com dados estruturados, respostas concisas e autoridade sobre o assunto.
AEO – Answer Engine Optimization (sendo a melhor fonte para respostas diretas)
O Answer Engine Optimization (AEO) é voltado para garantir que seu conteúdo seja escolhido como a melhor resposta para dúvidas dos usuários. Isso pede clareza, objetividade e estruturação em formatos como FAQ, além de técnicas de dados estruturados.
VEO – Voice Engine Optimization (otimização para buscas por voz e assistentes inteligentes)
A busca por voz já é realidade para muitos usuários. O Voice Engine Optimization (VEO) adapta o conteúdo para ser compatível com comandos de voz e assistentes inteligentes, usando linguagem natural, palavras-chave long tail e foco em perguntas conversacionais.
AIO – AI Overviews Optimization (conquistando destaque em resumos gerados por IA)
Com os novos AI Overviews do Google, otimizar para esse tipo de exibição se tornou prioridade. Informações bem estruturadas, concisas e confiáveis têm mais chance de serem incluídas nesses resumos. Essa é a essência do AI Overviews Optimization (AIO).
MEO – Mobile Experience Optimization (garantindo experiências perfeitas no mobile)
Por fim, vale lembrar do bom e velho Mobile Experience Optimization (MEO). Mesmo não sendo novidade, a otimização para mobile segue essencial, já que a maioria das buscas acontece em dispositivos móveis. Sites rápidos, responsivos e amigáveis são indispensáveis para quem quer competir nas SERPs.
A Digievolução do SEO: Search Everywhere Optimization
O conceito de Search Everywhere Optimization (otimização para buscas em qualquer lugar) representa uma mudança fundamental na forma como entendemos e praticamos o SEO.
Tradicionalmente, o SEO se concentrava principalmente em otimizar a presença online para mecanismos de busca como o Google. No entanto, o cenário digital evoluiu significativamente e os usuários agora buscam informações em uma variedade muito maior de plataformas. Search Everywhere Optimization reconhece essa fragmentação da busca e propõe uma abordagem mais abrangente.
Em vez de limitar os esforços de otimização ao Google, o Search Everywhere Optimization exige que as empresas considerem todos os pontos de contato onde os usuários podem buscar informações.
Isso inclui redes sociais como TikTok, Instagram e Facebook, que se tornaram plataformas de descoberta importantes, especialmente para públicos mais jovens. Também abrange assistentes de voz como Alexa, Siri e Google Assistant, que estão transformando a forma como interagimos com a tecnologia e buscamos informações.
Além disso, aplicativos, plataformas de vídeo como o YouTube e outros canais também desempenham um papel crucial na jornada de busca do usuário.
E desde quando SEO é só para artigo de blog, gente?
SEO não diz respeito apenas à criação de conteúdo otimizado para blog. Quem pensa assim, não entendeu um dos fundamentos mais importantes de SEO: a intenção de busca.
Palavras-chave carregam consigo intenções de busca diferentes. São elas:
Navegação
A intenção “navegação” é quando o usuário usa o buscador para encontrar um site que ele já conhece, mas que não lembra ou tem preguiça de digitar o endereço na barra de URL.
Informativa
A pesquisa informativa acontece quando o usuário usa a pesquisa para saber mais sobre um assunto específico.
Comercial
Esta é uma pesquisa mais voltada para a aquisição de algum serviço ou produto. O usuário está interessado na compra, porém ainda não sabe exatamente onde e o que comprar, por isso faz uma pesquisa mais ampla, focada mais em descrições e reviews do item.
Transacional
Quando o usuário está com a intenção de uma compra específica, ele efetua esse tipo de busca, a transacional, ou seja, procura efetuar uma transação. O usuário pode tanto buscar um item específico, quanto o produto mais o site onde fará a compra.
Exemplo: “comprar tênis adidas” ou “tênis adidas masculino netshoes”.
Para uma empresa que deseja fazer negócios pela internet e para os que desejam melhorar o SEO de seu site, conhecer a intenção de busca de um usuário é essencial, tanto para saber como ele faz essa busca, quanto para saber quais tipos de potenciais clientes irão acessar uma página específica.
E isso já seria motivo o bastante para acabar esse papinho sobre o “finado SEO”, afinal, as páginas pautadas por palavras-chave informacionais são as únicas que efetivamente concorreriam pela atenção dos usuários com os resultados de IA.
Afinal, não sei vocês, mas quando eu finalmente decidi comprar um tênis da Adidas, não há resultados de inteligência artificial que resolvam meu problema. Quero logo um e-commerce ou um brechó online (manda o link se tiver boas recomendações!).
Então podemos deixar os conteúdos informativos para as IAs e focar nos comerciais?
Recomendo muito isso, especialmente se você for meu concorrente.
Domínios que ranqueiam bem para palavras-chave informativas tendem a ter uma vantagem para ranquear também para palavras-chave comerciais e transacionais dentro do mesmo campo semântico, especialmente com um bom link building interno.
Quer um exemplo? A GenioDesk havia indexado o seu e-commerce para as suas principais palavras-chave, otimizando as páginas que atendiam às buscas comerciais e transacionais. Iniciamos o projeto assim:
Mas nosso cliente tinha um objetivo um pouco mais ambicioso: que tal dominar as pesquisas do Google? Nós começamos, agora vocês melhoram!
Com alguns esforços de SEO Técnico e a produção de artigos informacionais em torno dos principais campos semânticos relacionados ao mercado da GenioDesk, a Orgânica posicionou as páginas comerciais do cliente nas principais posições da pesquisa do Google.
Alguns atributos de SEO ajudam a explicar como alcançamos esses resultados para o nosso cliente. Vou te contar:
Autoridade e relevância
Domínios que criam conteúdo informativo de alta qualidade tendem a construir autoridade e relevância em um determinado tópico.
O Google reconhece esses sites como fontes confiáveis de informação.
Essa autoridade e relevância podem ser transferidas para outras páginas do mesmo domínio, incluindo aquelas que visam palavras-chave comerciais e transacionais.
Contexto e campo semântico
Palavras-chave informativas, comerciais e transacionais geralmente fazem parte do mesmo campo semântico.
Por exemplo, em um campo semântico sobre “café”, palavras-chave informacionais podem ser “como fazer café”, palavras-chave comerciais podem ser “melhor cafeteira” e palavras-chave transacionais podem ser “comprar cafeteira”.
Um site que cobre todos esses aspectos de forma abrangente demonstra expertise e atende a todas as etapas da jornada do comprador.
Link Building interno
O link building interno diz respeito a para conectar páginas relacionadas em um site.
Ao vincular páginas informativas a páginas comerciais e transacionais, você ajuda o Google a entender a estrutura do seu site e a importância relativa das diferentes páginas. Isso também ajuda a distribuir a autoridade da página (PageRank) por todo o site, beneficiando as páginas comerciais e transacionais.
Jornada de compra
Os usuários geralmente passam por diferentes etapas em sua jornada de compra.
Eles começam com pesquisas informativas para aprender sobre um tópico, depois passam para pesquisas comerciais para comparar opções e, finalmente, fazem pesquisas transacionais quando estão prontos para comprar.
Um site que atende a todas essas etapas têm mais chances de atrair e converter clientes.
Exemplo prático
Imagine um site que vende equipamentos de jardinagem:
- Palavras-chave informativas: “como plantar tomates”, “melhores ferramentas de jardinagem para iniciantes”;
- Palavras-chave comerciais: “melhor cortador de grama elétrico”, “comparativo de adubos orgânicos”;
- Palavras-chave transacionais: “comprar cortador de grama”, “adubo orgânico em promoção”.
Se esse site criar conteúdo informativo excelente sobre jardinagem, ele construirá autoridade no tópico. Com um bom link building interno, ele pode direcionar os usuários das páginas informativas para as páginas comerciais e transacionais, aumentando as chances de ranquear bem para todas as categorias de palavras-chave.
O Search Everywhere Optimization dá mais vida ao SEO
É inegável que a IA está mudando a forma como as pessoas buscam e consomem informações. No entanto, a ideia de que ela substituirá completamente o SEO ignora algumas realidades importantes:
Novos contextos de SEO podem ser tanto ameaça quanto oportunidade — depende da sua atitude
Em vez de temer a IA, as empresas devem abraçar as novas oportunidades que ela oferece. Os novos contextos de SEO, como otimização para IA Overviews, chats de IA e busca em redes sociais, representam novas formas de alcançar o público-alvo e construir presença online.
Comportamento humano é resistente à mudança radical
Embora a adoção de novas tecnologias seja constante, as mudanças nos hábitos de busca dos usuários tendem a ser mais graduais do que as previsões alarmistas sugerem.
As pessoas ainda se sentem confortáveis com a interface de busca tradicional, e a necessidade de explorar diferentes fontes e validar informações permanece forte.
Dados mostram que, apesar do crescimento dos chats de IA, os mecanismos de busca tradicionais ainda detêm uma parcela significativa do tráfego online.
IA precisa de fontes confiáveis
As IAs generativas, por mais avançadas que sejam, não criam informações do nada. Elas agregam, sintetizam e apresentam conteúdo existente. Isso significa que a qualidade e a autoridade das fontes online continuam tendo muito valor.
As IAs, inclusive, muitas vezes fornecem links para as fontes de onde extraíram as informações, o que pode direcionar tráfego para os sites.
Percebeu que o conteúdo de qualidade continua sendo um imperativo?


A busca evolui, não desaparece
Os usuários podem usar diferentes ferramentas e plataformas, mas a necessidade de encontrar informações relevantes e confiáveis permanece.
O SEO precisa se adaptar a esses novos contextos, otimizando o conteúdo para diferentes formatos e plataformas.
Oportunidades na adaptação
As empresas que se adaptarem proativamente a essas mudanças terão uma vantagem competitiva significativa.
Otimizar o conteúdo para chats de IA, redes sociais e outros canais de busca pode abrir novas oportunidades de alcançar o público-alvo e gerar tráfego qualificado.
Conteúdo bom é rei
Em tempos onde as ferramentas de análise e classificação de conteúdo são aprimoradas e incorporam atributos mais sofisticados, a experiência do usuário se consolida como um pilar fundamental do SEO, e o conteúdo bom segue sendo rei.
Quem diz isso são as próprias documentações do Google, e eu sou obrigado a concordar.
O ponto é: o conteúdo precisa ser realmente útil para o seu público, adequado para o nível de consciência e precisa ter aquele “tchan” para estimular o usuário a comprar o que você oferece — uma ideia, uma marca, um delírio, um vislumbre, um produto ou um serviço, você escolhe.
Mas tem que dominar o SEO Técnico, viu? Tecnologia é rainha.
É como se o conteúdo e o SEO On Page fossem a semente e o adubo para florescer a singela plantinha do ranqueamento. Poético. Mas nada adianta se o seu solo for ruim, duro e seco. O SEO Técnico, e podemos incluir o SEO Off Page aqui, seria a correção e os cuidados com o solo. Quando o ambiente favorece, tudo cresce e floresce!
Um morto muito louco que não para de gerar receita
O SEO continua sendo um negócio extremamente lucrativo, e essa lucratividade é sustentada por uma série de fatores que demonstram a constante relevância e evolução da otimização para mecanismos de busca.
Apesar das mudanças no cenário digital, a busca online permanece um comportamento fundamental dos usuários, e o SEO é a chave para capturar essa atenção.
Para ilustrar a robustez desse mercado, considere os seguintes dados:
- 15% das buscas são totalmente novas: essa dinâmica garante que o SEO nunca se torne estático e que haja sempre espaço para inovação e especialização;
- Buscas estão crescendo 10% por ano: o volume de buscas online continua em expansão, o que representa um aumento constante no potencial de tráfego orgânico. Esse crescimento anual demonstra que a busca online é um comportamento cada vez mais arraigado na rotina dos usuários, e o SEO é essencial para aproveitar essa tendência;
- São 14 milhões de pesquisas diárias no Google (5 bilhões anuais): já contribuiu quantas vezes para esse número hoje?;
- SEO é um negócio de $73 bilhões (e crescendo): empresas de todos os portes reconhecem a importância da otimização para mecanismos de busca e estão dispostas a investir para obter visibilidade online;
- Os motores de busca sempre evoluirão: a constante evolução dos algoritmos e das tecnologias de busca garante que o SEO seja um campo dinâmico e desafiador. Essa evolução contínua cria novas oportunidades para os profissionais de SEO que se mantêm atualizados e adaptam suas estratégias às mudanças do mercado;
- Hábitos de busca levarão um tempo para mudar: embora novas tecnologias e plataformas estejam surgindo, os hábitos de busca dos usuários tendem a mudar gradualmente. Os mecanismos de busca tradicionais ainda desempenham um papel fundamental na jornada do consumidor, e o SEO continua sendo essencial para garantir a presença online e atrair tráfego qualificado.
No fim das contas, conteúdo bom sempre vence!
Não, o SEO não está morrendo, ele está se evoluindo! E como Darwin apontou lá em 1859, as espécies mudam com o tempo e o ambiente (nesse caso, o digital) favorece aqueles que melhor se adaptam — e Darwin está aí para provar que conteúdo bom gera autoridade.
Siglas como SXO, GEO, SGE, AEO, VEO, AIO e MEO não são modismos: elas representam novas formas de pensar e executar estratégias que conectam marcas às pessoas, com mais precisão e relevância, orientados para os hábitos de quem consome conteúdos e o funcionamento das tecnologias que os exibem.
Mas entre tantas mudanças e tecnologias emergentes, uma verdade continua firme: conteúdo bom, pensado com estratégia e focado em resolver de verdade a dor do usuário, segue sendo o que mais importa. É ele que separa quem só “publica” de quem realmente conquista mercado.
E aí, como a sua empresa está se preparando para esse novo cenário de buscas inteligentes?
A Orgânica é uma agência de Marketing Digital que acredita que SEO de verdade não é só sobre palavras-chave — é sobre experiência, intenção, autoridade e resultado.
Por isso, unimos estratégia, tecnologia e conteúdo para construir presenças digitais que geram visibilidade, sim — mas também geram vendas, tração e crescimento sustentável.
Fale com nossa equipe de especialistas e comece agora a pensar o SEO do futuro — com quem já vive ele no presente.